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Eletrobras: veja como investir o FGTS nas ações da privatização da Estatal

  • Foto do escritor: Paulo Saad
    Paulo Saad
  • 8 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura


Estima-se que as operações movimentarão R$ 30 bilhões. A precificação das ações será nesta quinta-feira, dia 9

Os investidores interessados em comprar ações da Eletrobras durante o processo de privatização já podem fazer um pedido de reserva de ações da estatal. O prazo vai até hoje (8) e vale tanto para quem tem o objetivo de aplicar diretamente ou indiretamente, usando parte do FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço), via Fundos Mútuos de Privatização.


A informação foi divulgada pela companhia por meio do prospecto da operação. Estima-se que as operações movimentarão R$ 30 bilhões, segundo especialistas do mercado financeiro. A precificação das ações está prevista para a próxima quinta-feira, dia 9. Hoje, o valor está em R$ 42 na Bolsa brasileira. O preço é definido após negociações entre Eletrobras, bancos e investidores institucionais, responsáveis por formarem os fundos de investimentos.

Desconhecido pela quase totalidade dos investidores, os Fundos Mútuos de Privatização (FMPs) trazem uma ótima oportunidade para uma melhor diversificação, conforme o perfil de cada investidor, do uso de até 50% do saldo dos recursos do seu FGTS para a busca de uma maior rentabilidade através do mercado de ações, explicou Paulo Saad, sócio da WFlow, empresa especializada em assessoria de investimentos e credenciada à XP.

Segundo ele, o investidor deve acessar o saldo por meio do aplicativo do FGTS para saber quanto pode investir. Criado em 2000, os Fundos Mútuos de Privatização possibilitam a utilização do recurso do FGTS na aquisição da parcela acionária da União em algumas empresas listadas na bolsa de valores.


“Na época, apenas trabalhadores com contas ativas no FGTS poderiam comprar ações dos Fundos. Essa possibilidade de investimento surgiu durante processo de privatização da Petrobras, em 2000 e da Vale do Rio Doce, em 2002 (atualmente Vale). Para comprar as ações dessas empresas era preciso que os interessados solicitassem e, em seguida, uma quantia limitada de cotas da Petrobras e da Vale eram disponibilizadas”, disse.


Saad explicou que o FGTS entrega rentabilidade ao trabalhador de TR + 3% ao ano, valor considerado baixo, principalmente se a inflação está na casa de dois dígitos. Trocar essa correção por ações de empresas como Eletrobras, Petrobras ou Vale do Rio Doce, proporciona maior volatilidade ao investimento, mas pode trazer melhores resultados no longo prazo.


“No mercado de ações os preços variam todos os dias, mas no longo prazo, empresas existem para ganhar mais valor que 3% a.a. e com isso suas ações valorizarem. Quem investiu o FGTS na Petrobras há 12 anos, teve ganhos bem superiores a TR + 3% ao ano. É um investimento de longo prazo como também é o FGTS, valor que acumulamos para usar quando não trabalharmos mais”, afirmou.


Neste cenário é importante lembrar que quando a alocação é realizada no FMP, o rendimento do FGTS destinado ao fundo deixa de ter rendimento garantido e passa a ter rendimento variável, de acordo com a performance das ações companhia investida, segundo o sócio da WFlow e especialista no mercado de investimentos, Ricardo Czapski.

“Esses fundos representam uma oportunidade de se trabalhar um dinheiro de difícil acesso, pois seguem todas as regras de resgate do FGTS. É uma possiblidade, não uma garantia, para rentabilizar o dinheiro do investidor no longo prazo bem acima do que renderia no FGTS”, afirmou.


 
 
 

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