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Planejamento Financeiro Pessoal: Como começar e fazer

  • Foto do escritor: Claudiner Sanches
    Claudiner Sanches
  • 23 de fev. de 2021
  • 5 min de leitura

O Planejamento Financeiro Pessoal é um plano de ações que visa promover a organização das finanças pessoais de alguém. A partir do mapeamento dos objetivos e da realidade financeira do indivíduo, é possível traçar estratégias simples, mas muito eficazes, capazes de ajudá-lo a conquistar as metas traçadas, além de mantê-lo preparado financeiramente para os imprevistos e assegurar a ele e a sua família um futuro tranquilo.

Sabe aquele sonho que parece estar distante por falta de dinheiro? Ele pode ficar mais perto, se você colocar em prática uma atitude libertadora: o Planejamento Financeiro Pessoal. Esta é uma estratégia fundamental para ajudar você a conquistar seus sonhos. Acompanhe este artigo e descubra mais sobre os caminhos para alcançar a independência financeira!


O QUE É O PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL É tudo o que em nossas vidas envolve dinheiro. O planejamento de finanças pessoais consiste em gastar, economizar e investir dinheiro para viver com conforto, ter segurança financeira e atingir metas. Trata-se de uma ferramenta poderosa para se alcançar objetivos e realizar sonhos de curto, médio ou longo prazo.

Planejar a vida financeira, independentemente da renda mensal, deve fazer parte do cotidiano de qualquer pessoa. É por meio da organização das finanças que conseguimos entender a nossa realidade e planejar o que precisamos fazer para prosperar.

Para que o Planejamento Financeiro Pessoal seja bem-sucedido, precisamos tornar a disciplina uma religião. Garantir que atividades rotineiras aconteçam é o que determina o sucesso, não adianta fazermos um planejamento e colocá-lo em prática apenas por alguns dias ou semanas.


PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL DENTRO DA CULTURA BRASILEIRA Falar de dinheiro em casa não é comum nas famílias brasileiras. Isso é um reflexo da falta de educação financeira em nosso país. Falamos pouco sobre dinheiro, especialmente, quando acontecem problemas financeiros. E o pior: não temos uma cultura de valorização da educação financeira.

As escolas, por exemplo, praticamente não abordam o tema. É comum que as pessoas nem saibam por onde começar a se organizar quando o assunto é dinheiro. Só com organização e muita disciplina é que conseguimos colocar as contas em dia, controlar as finanças pessoais e prosperar.


PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL 1. Ter mais dinheiro e segurança financeira; 2. Saber como usar o dinheiro para conquistar os sonhos; 3. Ter menos chance de se endividar e não conseguir lidar com a situação; 4. Poder ajudar seu cônjuge e sustentar seus filhos, caso tenha uma família.


6 DICAS DE OURO PARA COMEÇAR O SEU PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL

1. Evite dívidas A primeira recomendação no momento de elaborar o Planejamento Financeiro Pessoal é evitar as dívidas. Segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, 65,3% dos brasileiros estavam endividados em janeiro de 2020. A verdade é que a maioria de nós não sabe como manejar o que ganha e gasta muito mais do que pode. Entrar em dívidas é uma das piores maneiras de gastar dinheiro, afinal, muito provavelmente teremos que pagar juros para alguém. Em resumo, fazer dívidas sempre vai deixar alguém mais rico e você mais pobre. Além disso, é muito fácil cair no efeito bola de neve. Assim, a sugestão é procurar manter as contas em dia. Este é o melhor caminho para não entrar em dívidas.


2. Determine sua situação financeira atual Um bom Planejamento Financeiro Pessoal deve partir de uma análise do cenário em que se vive. Assim, para compreender melhor a sua situação financeira atual, faça uma lista de itens relacionados às suas finanças. Respondo às seguintes questões:

• Quanto você economiza por mês? • Qual é a sua renda mensal (salário do trabalho, mesada, presentes e juros na conta bancária)? • Quais são as suas despesas mensais (dinheiro que você gasta)? • Quais são as suas dívidas (dinheiro que você deve aos outros)?


3. Corte gastos supérfluos É fato: raramente passamos nossos dias sem gastos desnecessários. Porém, se você quer colocar em prática uma estratégia de Planejamento Financeiro Pessoal eficaz, precisa ter controle sobre gastos dispensáveis.

Você sabe exatamente quais são eles? Se você não tem controle do seu orçamento, muito provavelmente não poderá apontá-los.

Uma boa maneira de estimar seus gastos é fazer um registro cuidadoso de tudo o que você compra por um mês. Você pode usar um pequeno caderno ou o bloco de notas do seu celular para fazer este controle. Com estas informações em mãos, será muito mais fácil identificar o padrão de seus gastos e questionar se eles são realmente necessários e, a partir daí, fazer um planejamento assertivo.

Lembre-se de que o que fará diferença entre o sucesso e o fracasso da sua vida financeira é a disciplina. Isso significa que quanto mais você se dedicar, mais tranquila será sua vida financeira.

Quando somos disciplinados em nosso Planejamento Financeiro Pessoal, conseguimos identificar onde economizar; como e onde investir; e o que fazer para evitar situações que podem levar nosso dinheiro.


4. Poupar ou Gastar? Pague-se primeiro As tentações do consumo são gigantescas. Estamos sempre lutando para não gastar o que temos e, também, o que não temos. A tendência da maioria de nós é querer ter sempre mais. Poupar para investir não é um hábito na população brasileira, mas deveria ser a prioridade número um, afinal, quem não conhece alguém que reclama a vida toda que nunca sobra dinheiro no fim do mês. E para investir? Isso, então, é missão impossível.

A poupança para investir deve ser o primeiro “gasto” da família. Pague-se primeiro. Sabe por quê? Porque se esperar o final do mês para ver o que vai sobrar, provavelmente, não sobrará nada. Então, a tática é guardar primeiro.

Comece com pouco e vá aumentando gradativamente. Guarde de acordo com as suas possibilidades.

Você sabia que é possível comprar um título do Tesouro Direto com menos de R$ 50,00? Imagine começar com esse valor e ir aumentando ao longo do tempo? Os juros compostos fariam a mágica de aumentar seu patrimônio, sem muito esforço.


5. Faça um Planejamento Financeiro Pessoal, não importa a proporção de sua realidade financeira O Planejamento Financeiro Pessoal deve ser praticado por todos e a todo momento. Não existe uma renda mínima para começar a pensar em se planejar.

Manter as contas em dia é não gastar mais do que se ganha, independentemente de quanto ganhamos. Quem ganha R$ 1 mil e vive com R$ 950 está melhor do que quem ganha R$ 50 mil e gasta R$ 52 mil.

Quando mantemos o orçamento em equilíbrio, fica mais fácil economizar, poupar para investir e se aproximar da realização dos sonhos e objetivos.


6. Tenha uma reserva para emergências Ter uma reserva para emergências pode ajudar você em situações imprevistas.

A partir do momento que criamos a nossa reserva emergencial, automaticamente, percebemos que estamos preparados para qualquer dificuldade. Isto é crucial, pois a lista de imprevistos que podem acontecer não é pequena: você pode perder o emprego, ter problemas de saúde, enfrentar contratempos familiares, sofrer um acidente, precisar mudar de cidade ou país, entres outras tantas circunstâncias.

O montante ideal de uma reserva de emergência deve ser entre 6 e 12 vezes o valor dos seus custos mensais.

Esperamos que este artigo tenha sido útil!

Coloque o Planejamento Financeiro Pessoal como uma prioridade na sua vida: tenha em mente que disposição e disciplina são muito mais importantes do que um conhecimento profundo de finanças.


Quando você sabe onde está e para onde quer ir, é fácil descobrir qual a melhor forma de chegar lá!



Claudiner Sanches - Assessor de Investimentos WFlow

csjunior@wflowinvest.com

 
 
 

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