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Veja como fica o mercado investimentos com a taxa básica de juros a 13,75% ao ano

Foto do escritor: Paulo SaadPaulo Saad

É preciso manter uma diversificação no portfólio e manter uma certa liquidez para aproveitar oportunidades que possam surgir



A deflação registrada em julho e agosto no país foi um fato relevante para o Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, manter a taxa básica de juros, a Selic, no patamar de 13,75% ao ano.


“O Brasil iniciou o ciclo de alta de juros de forma antecipada em relação aos demais países que estão vivendo um cenário de inflação alta. Isso possibilitou um maior controle da inflação e foi um ‘remédio’ importante para o país. Enquanto chegamos ao possível fim do ciclo de alta de juros, outros países ainda estão no processo”, disse Caio Peixoto, assessor de investimentos da WFlow, empresa especializada em assessoria de investimentos credenciada à XP.


A queda da inflação fez o Banco Central interromper o ciclo de alta dos juros depois de um ano e meio de reajustes seguidos. Apesar do Copom apresentar preocupação com a inflação, manter a taxa no mesmo patamar é positivo para o mercado financeiro.


“Diversos dados da economia brasileira estão demonstrando uma atividade econômica mais forte e isso favore o nosso país. Porém, devido ao complexo cenário internacional ainda apresentando conflitos no leste europeu, inflação e aumento de juros global é importante manter a cautela. Considerando, no cenário nacional, também às eleições relevantes que teremos nas próximas semanas, é sempre importante possuir uma diversificação no portfólio e manter uma certa liquidez para aproveitar oportunidades que possam surgir”, disse.


Apesar da deflação nos últimos meses, Caio explicou que os ativos indexados ao IPCA no longo prazo se mostram como boas opções, pois as emissões estão com boas taxas e essa categoria de investimento se mostrou relevante no Brasil nos últimos anos. Além disso, para a parcela do capital de risco é interessante possuir bons fundos multimercados devido à flexibilidade de alocação que eles possuem. “O melhor caminho para o investidor é conversar com um assessor de investimentos”, disse.

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